Ensino Superior

O que já se sabe sobre a QF’21

Hugo Guímaro

Outubro de 2021 marcado pelo regresso da festa dos estudantes. Ainda sem medidas estabelecidas, o MCV tem como objetivo garantir o máximo de atividades tradicionais possíveis. Por Carina Costa e Jéssica Terceiro

De 22 a 29 de outubro, o Parque da Canção abre portas com o regresso de duas festas académicas numa só: a Festa das Latas e a Queima das Fitas. Com o atingir de mais de 70% da população vacinada, o sonho da festa dos estudantes se concretizar parece cada vez mais possível de acontecer. No entanto, as incertezas em relação aos moldes em que a festa vai realizar-se deixam algumas dúvidas no ar. 

O coordenador geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF), Carlos Missel, assegura que já têm em cima da mesa diversas regras de segurança que podem ser seguidas, contudo, dependerá da próxima fase de desconfinamento e das regras da DGS. Não obstante, o coordenador adianta que o Certificado Digital COVID ou a apresentação de um teste negativo à Covid-19 vão fazer parte dos requisitos para participar nos eventos.

Sendo esta a primeira QF a se realizar em Outubro, altura em que a Festa das Latas normalmente acontece, o dux veteranorum do Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra – Magnum Concilium Veteranorum (MCV), Matias Correia, garante que a componente tradicional da Latada e da QF será aglutinada. “Vão acontecer tanto a cerimónia de Imposição das Insígnias, como a Queima do Grelo”, certifica.

No que toca à Serenata Monumental, Matias Correia não esconde o desejo da mesma acontecer na Sé Velha, caso contrário, no seu entender, “não é uma Serenata Monumental”. Ainda com moldes a definir, o dux veteranorum admite que a mesma vai ser “num recinto controlado, sujeito a medidas de lotação”, mas o Paço das Escolas está descartado. Contudo, dependendo das medidas, a Sé Nova, local onde acontece a Serenata do Caloiro, não está fora de hipótese. Ainda assim, Matias Correia, debruça-se sobre a possibilidade de uma transmissão digital e menciona também a opção de haver “alguns ecrãs nas zonas da alta para os estudantes que não consigam ir”.

De igual modo, o MCV garante que tudo está a ser feito para que as restantes tradições, entre as quais o Chá Dançante, o Baile de Gala ou a Venda das Pastas, aconteçam numa altura em que têm recebido respostas positivas. “A organização será limitada pelas regras de segurança, contudo prevemos que as restrições acalmem um bocado e haja mais liberdade”, completa Matias Correia.

Depois de uma conversa com os finalistas que tencionavam participar no cortejo da QF, Carlos Missel garante que há uma vontade por parte dos mesmos em realizar uma atividade que simbolize o marco. Ainda sem certezas, o coordenador menciona um possível cortejo simbólico no Parque da Canção.

Os moldes em que as noites no parque vão acontecer ainda são uma incerteza. Carlos Missel assegura que os vários palcos encontrados no recinto vão-se manter, contudo, uma das grandes dificuldades é permitir que a livre circulação do público seja possível. De momento, ainda não foi revelado qualquer artista, mas a COQF prevê lançar os primeiros nomes antes da receção ao caloiro.

No que toca aos bilhetes, o coordenador afirma que os estudantes que os adquiriram em 2020 podiam pedir o reembolso. Caso não o tenham feito, os bilhetes podem ser usados na edição deste ano e o mesmo acontece com aqueles que foram adquiridos para a festa que ocorreria em maio. O dux veteranorum conclui que existe uma vontade de “ter uma queima o mais normal possível” e para isso é necessário “garantir o máximo de atividades tradicionais, até para corrigir algumas falhas que houve na vida de alguns estudantes no ano passado”.

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