Ensino Superior

Colaboração entre AAC e Associações resulta em Plataforma Juvenil Distrital

Fotografia gentilmente cedida por DG/AAC

Protocolo utilizado como instrumento de cooperação e intervenção para todas as Associações de Estudantes do distrito. De acordo com João Assunção, apesar de serem distintas, comunidades têm reivindicações comuns. Por Andreia Júlio

Na última sexta-feira, dia 30 de abril, a Associação Académica de Coimbra (AAC) assinou um protocolo de colaboração da Plataforma Juvenil Distrital com as Associações de Estudantes das Escolas Secundárias do distrito. A plataforma inaugurada no edifício sede pretende estabelecer ligação e cooperação entre as associações do distrito. 

O projeto que fazia parte do programa eleitoral da atual Direção-Geral da AAC (DG/AAC) arrancou no Dia do Associativismo Juvenil. O presidente da DG/AAC, João Assunção, refere a importância de existir uma plataforma que permita a discussão e cooperação entre as várias associações estudantis. “Uma base de diálogo e organização onde as estruturas se vinculam a ter uma plataforma comum”, acrescenta.

O presidente afirma que apesar de a AAC e as Associações Estudantis do ensino secundário serem comunidades distintas, ambas têm ligações próximas. “Temos reivindicações comuns no que toca ao associativismo estudantil e à representação estudantil a nível do distrito de Coimbra”, comenta. Sublinha ainda a importância deste mecanismo para coordenar os esforços da comunidade estudantil e como um instrumento de cooperação e intervenção para todas as associações.

Questionado acerca da influência da pandemia na criação desta iniciativa, João Assunção admite que esta acabou por evidenciar problemas comuns a toda uma comunidade de estudantes. O presidente refere ainda alguns desafios que dão lugar a um fórum de discussão e planeamento comum tendo em conta “as questões do ambiente, do emprego jovem e do acesso ao ensino superior”. 

Segundo presidente da DG/AAC a colaboração entre estas Associações do distrito já deveria ter acontecido. De acordo com o mesmo, a AAC “tem que encarar como importante a articulação entre estas estruturas”. Este afirma que seria uma lacuna na AAC se os estudantes pré-universitários e as associações que os representam “não integrassem a agenda política”.  

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