Conjunto de atividades insere-se na iniciativa “Abril, sempre!”. Presidente da DG/AAC declara estar satisfeito com a adesão ao evento. Por Jorge Correia
Durante o dia de hoje, a Associação Académica de Coimbra (AAC) organizou uma panóplia de atividades denominada “Abril de Gerações”. A iniciativa foi realizada em conjunto com a Casa da Criança Rainha Santa Isabel e o Centro Social Rainha Santa Isabel, com vista a fazer um ‘match’ entre as gerações mais novas e mais velhas. Durante a manhã, a AAC esteve com as crianças, com quem confecionou cravos de papel e às quais explicou a importância do 25 de Abril e dos estudantes nesse dia significativo.
Devido à pandemia, os cravos foram entregues aos idosos pelas funcionárias do lar. Ao contrário das crianças, não estiveram presencialmente com a AAC, o contacto com eles foi feito por via telefónica. Mesmo à distância, a AAC não perdeu a oportunidade de dialogar com as gerações mais velhas sobre o significado que o 25 de Abril tem para elas.
João Assunção, presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), destaca a recetividade de ambas as gerações às atividades realizadas. Em relação à situação dos idosos, o dirigente afirma que “aproveitam e gostam bastante” deste tipo de iniciativa, pois com a atual situação pandémica encontram-se “isolados” e “em baixo” em termos psicológicos e emocionais.
“Abril de Gerações” enquadra-se na iniciativa “Abril, sempre!”, que já contou com a distribuição de flores pela cidade e com o evento “Diálogos de Abril” nos jardins da AAC. Segundo o presidente da DG/AAC, esta iniciativa promete ainda “reivindicações políticas” nos dias 25 e 28 de abril e 1 de maio, “aprovadas ontem em Assembleia Magna”. Para além disso, também vai haver um concerto da Secção de Fado da AAC, no Convento de S. Francisco, a 23 de abril.
Questionado acerca do impacto destas atividades para a comunidade estudantil, João Assunção considera que, em “Diálogos de Abril”, os estudantes puderam ter uma “visão mais alargada” da crise académica de 1969. Completa ainda que a manifestação pela universalidade do ensino superior, planeada para 28 de abril, vai constituir “um marco e um momento muito importante para toda a comunidade”.
