Melhoria dos transportes e infraestruturas é uma finalidade do protocolo assinado. Acordo acarreta vantagens para ambas as instituições. Por Jorge Correia
O Reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, e o presidente do Conselho de Administração Executivo da empresa Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, assinaram um protocolo com a duração de três anos, com possibilidade de renovação. O objetivo deste acordo prende-se com o enquadramento dos dados da IP nos projetos de investigação desenvolvidos pela instituição, como consta em comunicado de imprensa.
A comissão de acompanhamento do protocolo tem a função de implementar, relatar e analisar as atividades de cooperação anuais e levar a cabo quaisquer alterações necessárias, é constituída por dois representantes de cada parte. Os professores do Departamento de Engenharia Civil da UC Fernando Branco e Adelino Ferreira representam a universidade.
Adelino Ferreira conta que esta iniciativa visa a realização de projetos que sejam “de interesse comum, muito baseados nas infraestruturas de transportes, como estradas, pontes e caminhos de ferro”. Perante este protocolo, a UC tem o papel de “prestar assessoria e apoio técnico especializado, realizar investigação a pedido da IP e ministrar formação aos seus técnicos”, acrescenta.
O docente afirma que o protocolo traz vantagens para ambos os lados. Por seu lado, a IP tem interesse em “aplicar resultados científicos para aperfeiçoar serviços, procedimentos e produtos”, explica Adelino Ferreira. Já a UC beneficia do “acesso a dados reais sobre as infraestruturas de transporte e a qualidade do tráfego”, visto que “há sempre falta de dados para os alunos de mestrado e doutoramento desenvolverem os seus trabalhos de investigação”, refere.
Adelino Ferreira sublinha que, apesar desta parceria estar “mais focada nas áreas de mobilidade, transportes, energia, ambiente e construção, os dados da IP podem ser consultados por todas as faculdades da UC” e não só pelo Departamento de Engenharia Civil. É esperado que esta colaboração se traduza na “produção de resultados para as pessoas que utilizam transportes em Portugal e numas maiores eficiência e segurança das infraestruturas”, conclui.
