Desporto

Três jogos sem ganhar sinalizam momento difícil para a briosa

Cátia Beato

Mesmo com o regresso de Bouldini, os estudantes contabilizaram novo empate. Jogo foi marcado por diversas paragens e terminou com um nulo no marcador. Texto por Julia Floriano e fotografias por Cátia Beato

Nesta manhã de domingo, 28 de março, as equipas da Académica e do Vilafranquense  defrontaram-se na 26ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG. O jogo ocorreu no Estádio Cidade de Coimbra e terminou empatado a zero. A equipa da casa mantém-se na terceira posição da classificação, enquanto os visitantes sobem uma posição e conquistam o 14º lugar. Os estudantes entraram para o jogo com um onze diferente do último jogo contra a Oliveirense. Na defesa, Fábio Vianna entrou para o lugar de Bruno Teles. No meio campo, Mayambela substituiu Traquina e no ataque Rafael Furtado assumiu a titularidade em vez de João Mário.

A equipa da casa iniciou a partida com a posse de bola. Logo no início, houve uma tentativa de golo, pelo lado esquerdo, do médio Fabinho, mas os visitantes mostraram-se eficientes na defesa. Ainda nos cinco minutos iniciais, um cruzamento também pelo lado esquerdo de Fábio Vianna não assustou os visitantes que, durante os quarenta e cinco minutos, dificultaram a entrada dos estudantes na área. 

O jogo seguiu com outras tentativas da equipa da casa por Fabiano, Rafael Furtado e Fabinho, mas aos vinte e cinco minutos uma jogada de Diogo Pinto, da equipa adversária, apresentou perigo. No contra-ataque, a dupla Fabinho e Rafael Furtado quase abriu o placard com uma finalização à frente da baliza aos trinta minutos.

Os visitantes seguiram com outras tentativas de contra-ataque no lado esquerdo, com André Claro a ser o jogador mais perigoso. Com quase quarenta e cinco minutos completados, o treinador Carlos Pinto substituiu o atacante André Dias  por Vitinho, devido a lesão. Dois cartões amarelos para jogadores do Vilafranquense, e uma tentativa de golo após cruzamento de Sanca da equipa da casa marcaram os minutos finais da primeira parte.

Logo nos primeiros minutos da segunda parte, Sanca fez um cruzamento chegado à baliza mas Maringá esteve à altura da ocasião. Fabinho dispôs ainda de um livre à entrada da área mas a bola saiu fraca à baliza dos forasteiros. Os visitantes realizaram mais dois contra-ataques mas aos 62 minutos é Mayambela que tem a oportunidade mais perigosa da briosa mas a bola passou por cima da trave. Esta fase do jogo pautou-se por diversas paragens devido às assistências aos jogadores do Vilafranquense, quebrando o ritmo do jogo. 

A Académica continuava à procura do golo da vitória, promovendo algumas alterações para tornar o ataque mais eficaz. Aos 67 minutos, Traquina entrou para o lugar de Mayambela e Bouldini regressou após lesão, entrando para o lugar de Rafael Furtado. Um livre para o Vilafranquense aos 69 minutos ameaçou a equipa da casa, que nos momentos seguintes apresentou um contra-ataque também ameaçador mas Diogo Coelho cortou a bola em cima da linha de baliza após remate de Sanca. 

Aos 85 minutos, os estudantes realizaram outra jogada perigosa com um cruzamento que  Boldini cabeceou para o lado. Nos descontos, Diogo Pereira recebe a bola de Fábio Vianna dentro de área e finaliza a partida com um remate ao qual Maringá respondeu com uma enorme defesa. 

Na conferência de imprensa, o treinador do Vilafranquense, Carlos Pinto, destacou que o desempenho da equipa foi satisfatório, tendo em vista o tempo de trabalho. Sublinhou ainda que a primeira parte foi bem disputada e que a segunda parte foi mais organizada por parte da sua equipa.  

Rui Borges, treinador da briosa, considerou a insuficiência das finalizações da equipa da casa como um dos fatores prejudiciais. O técnico dos estudantes comentou ainda o regresso do melhor marcador da equipa, Mohamed Bouldini: “acredito que neste final do campeonato vai ser importante”. 

A Académica volta a entrar em campo no dia 2 de abril no terreno do Sporting da Covilhã, em partida a contar para a 27ª jornada do campeonato. 

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