A briosa volta a perder e João Pimentel e Paulo Sérgio Santos mostram-se preocupados com um vírus que parece já não afetar apenas a defesa dos estudantes. Fica também a reprovação da atitude dos adeptos que se juntam no Alma para poder ver o jogo ao vivo.
Mika – 1
Toda a gente tem direito a ter um dia mau. Reconhecemos isso. Mas também reconhecemos que aqueles dois erros – o do passe para o adversário e a barreira mal orientada – custaram caro. Por vezes, no melhor pano cai a nódoa, não é verdade?
Fabiano – 2
Continuamos no mesmo registo. Parece aquele carro que tem uma avaria no motor e nunca mais volta a ser o mesmo. Não sabemos se é culpa do condutor ou do mecânico ou do raio que o parta. O que sabemos é que, a partir daí, apenas rezamos para que o automóvel não nos deixe mal e nos leve ao destino. O que não tem acontecido. E, portanto, está na hora de o trocar, que já anda a sorver muito dinheiro (leia-se pontos).
Rafael Vieira e Silvério – 0
Numa altura de pandemia, não conseguimos deixar de pensar que há um vírus à solta no eixo da defensiva estudantil. É um vírus que infeta apenas jogadores de futebol, da Briosa mais especificamente, e que depois de fazer as suas vítimas totalmente inaptas para a prática futebolística, começou a procurar novo hospedeiro, mais à frente.
Bruno Teles – 5
O melhor da defesa. A concorrência para este galardão nem existe, mas nem por isso Bruno deixou os seus créditos por mãos alheias. Correu com critério, apareceu no ataque, e foi a desgraça dos seus colegas de setor, ao obrigar os adversários a importuná-los, dado que dali nada levaram.

Ricardo Dias – 0
Ainda estamos à procura do Ricardo de outras alturas. Asseguramos que estamos a fazer de tudo para o trazer com pulmões e cérebro futebolístico. Dão jeito.
Mimito Biai – 0
Honestamente, não o vimos. E também não sabemos se preferíamos tê-lo visto ou não. Fica assim. Um zero mais positivo do que negativo.
Fabinho – 5
Se já fomos críticos antes, agora reconhecemos que foi o que mais se destacou. Inclusivamente com o bom golo de primeira à entrada de área. Ficamos com aquela sensação de que foi hoje um peixe grande num aquário pequeno.

Traquina – 2
Hoje foi o dia do reencontro com o seu amigo e (ex-) colega de curso Diogo Ribeiro. Um deles foi a exame com a matéria toda estudada. O outro tem tido, nos últimos tempos, o estudo pouco em dia e algo desorganizado. Esperemos que no recurso ainda dê.
Sanca – 4
É mau? Não. O Femi era mau? Não. O Luisinho era mau? Não. O Romário era mau? Não. O Ernest era mau? Também não. Contudo, duvidamos que algum deles irá ganhar alguma vez um prémio relevante e que apresentem uma consistência exibicional em cinco jogos seguidos.
João Mário – 5
É o novo abono da equipa, na ausência de Bouldini. Olhando de novo ao passado recente, percebemos que cumpre, tem garra e, acima de tudo, consegue concretizar o que promete.

Mayambela – 2
O costume, mas agora com o cabelo alourado. Sorte a dele que os cabeleireiros e barbeiros já abrem esta segunda feira.
Guima – 0
Não o vimos, mas, dado o desenrolar dos primeiros 15 minutos, possivelmente gostaríamos de o ter visto. De início.
Rafael Furtado – 0
Vimo-lo entrar porque calhou. E, a esse pretexto, também vimos que já tem mais golos marcados pelos sub23 do que pela equipa principal.
Rui Borges / Fernando Alexandre – 3
As constantes falhas no centro da defesa já se tornaram parte da mobília. São aquele mono que ninguém diz que está a mais, mas que ocupa metade do espaço da sala de estar. E são o reflexo, aqui num tom menos humorístico, do falhanço do mercado de janeiro: três reforços e apenas um utilizado em segundas partes. No entretanto, no buraco que é o eixo defensivo, há pelo menos dois nomes que poderiam ser tidos em conta: Kay e Afonso Peixoto – é que se não servem, então não percebemos o que lá andam a fazer. Ou para que temos sub23, já agora (a não ser que seja para o Rafael Furtado justificar a sua contratação).
Adeptos nos Estúdios do Alma – 3
A nota é apenas relativa ao número de pessoas que estavam a mais no dito espaço. Nesta altura de confinamento, e por mais vontade que haja em voltar ao estádio ou ver um jogo ao vivo, a atitude (que já vem sendo recorrente) é indesculpável e só não é inqualificável porque tem um nome: estupidez. É o reflexo de uma sociedade que não sabe viver de forma civilizada e respeitadora. E, já agora, um grande aplauso para a inteligência do adepto que estava sem máscara (pelo menos nas imagens que passaram).
