Ricardo Gonçalves conta que atletas conseguiram alcançar recordes pessoais. Equipas seniores com poucas provas devido a alterações no calendário. Por Jorge Correia e Andreia Júlio
Os atletas da equipa de atletismo da Associação Académica de Coimbra (AAC) deslocaram-se no primeiro fim de semana de março a Pombal, onde conquistaram várias medalhas nas diferentes modalidades do Campeonato Nacional Universitário de Atletismo de Pista Coberta. Títulos conquistados vão desde o recorde nacional de oitocentos metros na categoria de mais de cinquenta anos por Paulo Garcia, até ao primeiro lugar no salto em comprimento por Tomás Ferreira.
Com a equipa a meio de um processo de reestruturação, o tesoureiro da Secção de Atletismo da AAC (SA/AAC), Ricardo Gonçalves, sublinha a importância destes resultados num ano atípico. Perante a incerteza sobre a realização das provas, bem como a preparação dos atletas para as mesmas, a equipa conseguiu alcançar os objetivos, comenta o tesoureiro.
Junto com a ambição de continuar a ocupar primeiros lugares, e de conseguir mais títulos, Ricardo afirma não querer colocar pressão nos atletas, que se veem dependentes da situação pandêmica. Se os campeonatos universitários ao ar livre forem para a frente, Ricardo Gonçalves acredita que “a equipa pode continuar a lutar pelo pódio coletivo e também conseguir medalhas a nível individual”.
A SA/AAC viu-se impossibilitada, devido às restrições nos locais de treino, de resgatar o projeto da escola de formação. Esta iniciativa ressurgiu no sentido de incluir mais crianças, mas a secção viu-se forçada a adiar de maneira a respeitar as medidas de distanciamento, acrescenta o tesoureiro.
Apesar de esta ter sido a única competição na qual os atletas da secção de atletismo participaram nos últimos tempos, Ricardo Gonçalves elogia a performance da Académica e classifica-a como “muito boa” face às condições apresentadas. Para além dos títulos conquistados vários atletas conseguiram recordes pessoais, destaca.
O tesoureiro defende que o empenho dos desportistas “vai ser sempre um assunto delicado”, mas garante que existe uma comunicação interna entre eles, equipa técnica e dirigentes. Ricardo Gonçalves assegura que estão focados em “tentar agarrar todas as oportunidades que há para competir e fazer resultados”.
