Projeto conta com a participação de vários investigadores de todo o país. Presidente do NEB/AAC antevê número de inscrições recorde nesta edição. Por Jorge Correia e Carolina Costa
Nos próximos dias 26, 27 e 28 de fevereiro vai decorrer, via online, a VI Edição do Encontro de Biologia – “meet.Eco Coimbra”, promovida pelo Núcleo de Estudantes de Biologia da Associação Académica de Coimbra (NEB/AAC). O evento tem como principal objetivo dar a conhecer as diversas áreas de ecologia a todos os participantes, bem como proporcionar a interação e a união entre investigadores e estudantes.
Segundo Adriana Catalão, presidente do NEB/AAC, este é “um dos maiores eventos” do núcleo e tem a capacidade de unir estudantes e investigadores que não o conseguem fazer de outra forma. O projeto é uma “forma mais prática e fácil” de juntar ambas as partes que “nem sempre têm acesso e conseguem, de forma automática, fazer essa união”, esclarece a presidente.
O encontro vai contar com diversas atividades e workshops, dentro das quais uma tertúlia acerca das alterações climáticas, uma feira de associações e empresas relacionadas com a área, um concurso de fotografia e um quizz sobre Ecologia. Adriana Catalão considera que “o público-alvo é constituído por pessoas mais ligadas à biologia e à área de ecologia”, no entanto, também defende que são temáticas que interessam a outras pessoas. A presidente do núcleo apresenta-se confiante em relação à adesão ao evento, e conta “com um número de inscrições recorde em comparação aos anos anteriores”.
As inscrições decorrem até ao dia de amanhã e os formulários podem ser encontrados nas páginas de Facebook e Instagram do evento. Cada inscrição custa 3 euros, dos quais 50 cêntimos revertem a favor da organização ambiental QUERCUS. É a primeira vez que o meet.Eco abraça uma causa solidária, a qual Adriana Catalão considera uma “boa iniciativa e que [mostra que] as pessoas se preocupam com o ambiente”.
O regime online veio alterar a forma como o evento costuma decorrer. “Por um lado, até nos trouxe uma parte positiva que foi trazer investigadores de todo o país”, afirma Adriana Catalão, que acrescenta, porém, que “a parte negativa é não termos aquela interação como se fosse presencial”. Apesar dos condicionamentos que a pandemia trouxe para a normal realização do evento, a presidente do núcleo destaca, com confiança, que “a VI Edição tem tudo para correr bem”.
