Ciência & Tecnologia

É tempo de falar sobre o cérebro com a UC

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Atividades visam a promoção da cultura científica na sociedade. Estudo do cérebro e do conhecimento das neurociências é o principal objetivo da iniciativa. Por Joana Carvalho e Cátia Gonçalves

Celebra-se no mês de março a Semana Internacional do Cérebro, dinamizada pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e o Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) da Universidade de Coimbra (UC). Com o tema “É tempo de falar sobre o cérebro”, esta semana conta com várias atividades do domínio pedagógico e educativo. O objetivo é promover a literacia sobre as neurociências e o seu papel para um estilo de vida saudável.  

Sara Amaral, coordenadora do gabinete de comunicação do CNC, refere que o evento tem como principal público-alvo “pessoas fora da comunidade científica, que não estejam ligadas à academia ou às neurociências”. Esta iniciativa visa sobretudo a promoção de um espírito crítico e a fomentação da curiosidade sobre as matérias ligadas à área. A coordenadora espera que “as pessoas aprendam mais sobre estas questões ligadas ao cérebro e que saibam onde devem procurar essa informação, através de fontes fidedignas”. 

A iniciativa “Brain Gain: À descoberta das Neurociências” é uma das atividades principais do evento. A ação tem como intuito a exploração da “tecnologia, ética e  profissões na área das neurociências”. Apesar de estar mais direcionada para estudantes universitários, a entrada é aberta a todo o tipo de audiências. Comemoram-se também os dias mundiais do Sono e da Doença Bipolar, nos dias 19 e 30 de março. Atividades vão ser desenvolvidas no âmbito destas datas, através de parcerias desenvolvidas com o jornal Público e a Associação Portuguesa do Sono.

Sara Amaral afirma que a Semana Internacional do Cérebro já decorre há vários anos e que o contexto pandémico obrigou a uma adaptação. Os elementos presenciais tiveram de ser substituídos por atividades online, desde campanhas nas redes sociais dos promotores até a sessões zoom para escolas, associações de doentes e universidades sénior.

A iniciativa conta com o apoio de entidades internacionais, como a Federação Europeia de Sociedades de Neurociências e a Fundação Dana. Em Portugal, o financiamento é assegurado pela Sociedade Portuguesa de Neurociências e pela agência Ciência Viva, que visa promover a cultura científica na comunidade.

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