Editorial

30 anos a cabrear por aí

Cátia Beato

Em janeiro de 1991 nasceu o Jornal A Cabra. Uns recordam-se vagamente de o seu nascimento ter sido a dia 8, outros têm dúvidas quanto a esse facto. A verdade é que a edição 0 do Jornal Universitário de Coimbra – A Cabra vem datada apenas com o mês de janeiro, por isso fiquemo-nos com os 31 dias de celebração.

Passados exatamente 30 anos, cá estamos, e nem uma pandemia nos pode impedir de comemorar este tão grande marco, mesmo que não seja da maneira que desejávamos. É com bastante orgulho que vemos este jornal continuar de pé e a crescer, albergando já várias gerações de estudantes que nele quiseram mostrar que todos devem e têm o direito de saber com transparência o que se passa na sua Academia, cidade e Universidade. Era o objetivo de outrora e continua a sê-lo em 2021.

Fazer parte de um jornal tão exemplar, que é como uma escola de jornalismo, é algo inigualável. É conseguir perceber a responsabilidade que o jornalismo tem no mundo. É perceber a importância dos assuntos da nossa Academia que, embora mais esquecidos, devem ser falados. É tentar ser a ponte que leva a verdade de uns para outros.

A todos os diretores, editores e redatores que já por aqui passaram, o nosso obrigada. Todos eles sabem que é o trabalho em equipa que faz este jornal acontecer e é esse trabalho a base para conseguirmos construir o futuro. Todos eles sabem que, se não fosse o esforço do passado, o nosso presente poderia não ser este. E nós, que carregamos agora esta responsabilidade, sabemos que temos de fazer tudo ao nosso alcance para que A Cabra tenha uma longa vida. A vós, que por cá já passaram, devemo-vos isso.

Que estes 30 anos de história sejam só o princípio da irreverência, criatividade e diversidade pelos quais nos pautamos e que haja sempre alguém que queira fazer da Secção de Jornalismo da Associação Académica de Coimbra a sua segunda casa. Que este jornalismo universitário, feito de estudantes para estudantes, continue bem vivo e que o Jornal A Cabra nunca perca a sua essência e nunca deixe de ser um poço de incríveis memórias e uma grande casa para quem nele quer habitar.

Por Leonor Garrido e Maria Monteiro

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