Coro promete continuar a “cantar e a encantar Coimbra”. Celebração foi transmitida online. Por Jorge Correia e Carolina Costa
Nesta segunda-feira, dia 7 de dezembro, comemorou-se o 140º aniversário da primeira apresentação pública do Orfeon Académico de Coimbra. Para assinalar a data realizou-se, às 20 horas, um concerto na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra.
Em 1880, tem início a atividade do coro mais antigo de Portugal, fundado pelo estudante de Direito, João Arroio. O coro, criado para celebrar o tricentenário da morte de Camões, hoje acolhe estudantes de todas as faculdades da Universidade de Coimbra. Numa primeira fase constituído apenas por vozes masculinas, ao longo do tempo os timbres femininos acabaram por ganhar palco.
Maria João Santo, presidente do Orfeon Académico de Coimbra, confessa que o grupo “tinha planos maiores e mais festivos para esta data”, que têm de ser adiados para o 141º aniversário devido à situação pandémica atual. No entanto, realça a importância da comemoração desta data, mesmo com restrições, para continuar a “promever a música coimbrã”, com a expetativa de trazerem alguma alegria neste tempo de incerteza.
O grupo levou ao palco a já tradicional música de coro “Messias de Handël”, à qual se juntam as canções de natal. A seleção musical tem o objetivo de juntar as “diferentes gerações orfeonistas” e de “expandir a excelência cultural” através do nome da UC e do próprio grupo.
A presidente do Orfeon Académico de Coimbra apela ainda aos estudantes que “fiquem pela Academia e continuem a ouvir o Orfeon e toda a cultura que ele possa dar”.
Artigo atualizado dia 8 de dezembro às 18h48.
