Centenário comemorado com visionamento de um documentário. Dirigentes da academia explicam importância histórica do acontecimento. Por Margarida Martins e Xavier Soares
No seguimento da celebração do centenário da Tomada da Bastilha, esta quinta-feira, 26 de novembro, a Associação Académica de Coimbra (AAC) organizou um evento comemorativo que consistiu na apresentação de um vídeo explicativo do movimento estudantil que ficou para a história.
Durante vinte e cinco minutos, o documentário teve participação do reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, do presidente da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), Daniel Azenha, e de historiadores da academia. Para Daniel Azenha, a iniciativa teve como objetivo fazer com que os estudantes “soubessem aquilo que fizeram por nós, e sobretudo, que sentissem o peso da responsabilidade da nossa casa”.
Apesar de o tradicional cortejo não ter saído à rua, devido à situação pandémica, Daniel Azenha considera que a Direção-Geral fez os possíveis para não deixar esta data passar em branco. “É importante reforçar com momentos do passado, aquilo que é o nosso papel de dirigentes atuais”, afirma.
Cem anos depois, o presidente da DG/AAC não tem dúvidas que o espírito ativista que levou à Tomada da Bastilha continua intrínseco nos estudantes de Coimbra e que “a forma como nós contestamos a pensar no futuro, é distinta de todas as outras academias”. Nos dias que correm “ainda é possível tomar bastilhas”, salienta.
As comemorações da Tomada da Bastilha iniciaram-se no passado dia 24 de novembro, com um concerto comemorativo. No dia 25 apresentou-se o Selo e Carimbo Comemorativo, o descerramento da Placa Comemorativa e a inauguração do Mural Comemorativo.
