Escolásticos discutiram um “importante” pedaço da História Moderna. Palestra ocorreu em plataforma digital. Por Lara Ximenes
No dia 18 de novembro de 2020, o Centro de Ciência Viva Rómulo de Carvalho abordou a crise estudantil por videoconferência. Assunto surge na sequência da publicação da obra “20 Meses de Inferno”, um livro de memórias do professor José Gouveia Monteiro.
O tema semanal do Ciência às Seis incidiu sobre este período da cronologia da Academia: os movimentos estudantis entre 1969 e 1974. O professor Carlos Fiolhais, coordenador do projeto, em colaboração com o professor António Piedade, docente da Universidade de Coimbra, procuraram “fazer uma seleção de temas atuais quer das ciências exatas e naturais, quer das ciências sociais e humanas”.
O evento que antes enchia salas foi transportado para o meio digital com a chegada da pandemia. Carlos Fiolhais considera que “é extremamente importante continuarmos ligados a instituições como o Rómulo, que se destinam à difusão da ciência”. Apesar da conturbada situação sanitária, as plataformas online possibilitam o diálogo, a conversa e que a instituição “continue a desempenhar o seu papel”, explica o coordenador do projeto.
Carlos Fiolhais refere a barreira física como a maior dificuldade das mudanças: “A falta de proximidade faz alguma diferença, pois não é a mesma coisa estar presente ou estar à distância.” Porém, a adaptação fez-se de forma natural e adotaram-se “novas formas de reunião que não deixam de ser eficazes”.
