Ensino Superior

Renato Daniel apresenta candidatura ao Conselho Geral da Universidade de Coimbra

Fotografia cedida por Renato Daniel

Vice-presidente da DG/AAC assume intenção de apresentar queixas de estudantes à direção da UC. Aproximação do órgão à comunidade estudantil é palavra-chave. Por Lara Ximenes

Foi apresentada, ontem, dia 23, a candidatura de Renato Daniel a membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (UC). Num texto publicado nas redes sociais, ressalta a intenção de alcançar “patamares de topo na qualidade e na excelência” numa era que “acarreta consigo novos desafios emergentes”.

O vice-presidente eleito da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) pretende uma “universidade futurista e inclusiva na qual todos os estudantes possam estar representados”. Através de medidas bem estruturadas” e de um “plano estratégico de ação”, o Conselho Geral da UC assume-se capaz de identificar os problemas existentes na instituição.

Renato Daniel refere que uma das vantagens deste projeto é heterogeneidade nas áreas de conhecimento. Tal permite “uma visão completa no que diz respeito às várias unidades orgânicas e representatividades de curso”.

“A proposta é “ambiciosa”, declara o candidato ao Conselho Geral da UC. O antigo presidente do núcleo de estudantes de bioquímica destaca o objetivo de  “dar uma roupagem diferente” ao órgão. Este conta com representantes dos professores e investigadores, dos estudantes, dos trabalhadores não docentes e não investigadores, bem como de personalidades de reconhecido mérito externas à UC.

Renato Daniel evidencia que caso seja eleito como membro do Conselho Geral da UC compromete-se “a escrever um livro que retrate os problemas dos estudantes” de forma a identificar problemas e apresentar soluções à direção da instituição. As grandes bandeiras da candidatura são o debate da propina do estudante nacional e internacional, as exigências pedagógicas, a renovação dos espaços de ensino e a melhoria das condições nas residências universitárias. Renato Daniel afirma que “o mero facto de pedir uma ação simbólica não é suficiente” e  assim procura uma ação mais séria.

Este mandato tem como grande motor “aproximar o Conselho Geral da UC da comunidade estudantil”. O vice-presidente eleito da DG não tem dúvidas sobre a importância da ligação entre a AAC e a reitoria “para que se possa fazer um melhor trabalho de representatividade dos estudantes” já que ambos os órgãos trabalham no mesmo sentido.

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