Em meio à pandemia de Covid-19, nasce a Pró-Secção de Jogos de Tabuleiro. Centrada em jogos modernos realizados “frente a frente”, todas as atividades vão ser presenciais. Por Luísa Tibana
Foi aprovada nesta quinta-feira, 5 de novembro, a criação do mais novo órgão cultural da Associação Académica de Coimbra (AAC), a Pró-Secção de Jogos de Tabuleiro (SJT/AAC). Em conversa com Jornal A Cabra, o presidente da SJT/AAC, Paulo Santos, e a secretária-geral do Conselho Cultural da AAC (CC/AAC), Maria João Pereira, asseguraram o cumprimento das normas da Direção Geral de Saúde (DGS) e destacaram a relevância da nova secção para a cultura.
Segundo Paulo Santos, a ideia nasceu ano passado, mas não foi posta em prática mais cedo devido às primeiras medidas de contenção da pandemia de Covid-19. Um dos maiores obstáculos que enfrentaram foi a paralisação da estrutura da AAC no momento em que “tudo estava pronto para avançar com a parte institucional”, explica.
Diante do cenário pandémico atual, as secções culturais enfrentam ainda mais desafios. De acordo com Maria João Pereira, para além das dificuldades habituais, como a falta de espaço e de financiamento, este ano não há verbas como a da Queima das Fitas. Completa ainda que a falta de contacto físico “dificulta a compreensão e limita os eventos das secções”.
O presidente da SJT/AAC alega que “apesar das atividades se basearem em jogos modernos, como ‘Sagrada’ e ‘King of Tokyo’, vão ser realizadas de forma tradicional, frente a frente”. “Sempre de acordo com as normas da DGS, tanto a nível de espaço quanto de pessoas”, garante a secretária-geral do CC/AAC.
Perante todos as adversidades que a cultura enfrenta nos últimos tempos, Maria João Pereira declara que a criação da SJT/AAC representa uma “lufada de ar fresco”. Para Paulo Santos, os eventos vão significar uma “paz de espírito, um pouco mais de sanidade numa altura de isolamento social e muitas dificuldades impostas”.
