“Outro Futuro Para a Académica” é o lema da candidatura. “Honrar e preservar a história pela luta dos direitos dos estudantes” é o objetivo da lista. Por Inês Leite e Ivana Freitas
Pelo segundo ano consecutivo, Diogo Vale concorre à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e Mesa da Assembleia Magna da AAC. O estudante de Medicina tenta impedir o terceiro mandato da lista de continuidade de Daniel Azenha e João Assunção, e acusa a atual lista de não dar resposta aos problemas dos estudantes. As votações estão marcadas para o dia 19 de novembro.
A Lista F – “Outro Futuro Para a Académica” tem continuação do ano passado, mas conta também com membros novos. O candidato defende que a atual DG/AAC se mantém distante dos estudantes, à semelhança do ano passado. “Continuamos a ter uma Direção Geral que não faz por dar voz aos estudantes, não aborda as questões da propina, das residências e dos SASUC”. Em sentido contrário, Diogo Vale pretende uma aproximação aos estudantes e promover um espaço de participação na academia.
No contexto da atual pandemia, o estudante de medicina identifica como principais problemas a falta de quartos de isolamento e a dificuldade dos estudantes das residências em obter bens essenciais. Este reprova a posição da atual DG/AAC e afirma que a “negligência é o pior que se podia fazer aos estudantes neste momento”.
Do programa da campanha, constam algumas propostas relacionadas com o processo “altamente burocrático, com critérios injustos” de acesso às bolsas e com a propina internacional “que é um fardo enorme aos estudantes internacionais”, afirma Diogo Vale. O candidato sugere uma revogação do atual Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) por um “mais justo”.
Diogo Vale lamenta a falta de interesse na política académica por parte dos estudantes e sinaliza a falta de meios como um obstáculo às listas de rutura. “Há uma compreensão de que é necessária uma mudança”, contudo o candidato reconhece que é um processo longo de um projeto contínuo.
