O atual vice-presidente da DG/AAC tem como lema “Académica de Gerações”. Objetivos principais prendem-se em reconectar a ligação da AAC com antigos estudantes e integrar a comunidade local. Por Leonor Garrido e Maria Monteiro
Foi no dia 29 que João Assunção, atual vice-presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), anunciou a sua candidatura à próxima presidência. Depois de dois anos a fazer parte do projeto encabeçado por Daniel Azenha, o candidato sentiu “que haveria algo a acrescentar à DG/AAC e que o poderia fazer” ao dirigir a instituição.
João Assunção sente que “a Direção-Geral tem estado centrada na atuação e intervenção da Academia no estudante”. Com a intenção de “compreender a AAC como uma instituição que deve impactar também os antigos estudantes e a comunidade conimbricense”, o lema da candidatura escolhido pelo candidato é “Académica de Gerações”.
Em relação ao plano externo, a prioridade é “afinar agulhas para responder a comunidades que não têm tido uma resposta de intervenção”. Por um lado, a ligação aos antigos estudantes, para os quais a AAC já tem um mecanismo, mas que, segundo João Assunção, “peca por deficitário na sua utilização por parte da DG/AAC”. Por outro lado, no alargamento da operação para fora da Academia, de maneira a impactar a comunidade local. “Neste momento a Direção-Geral não conta com nenhum projeto para a baixa citadina e se queremos, de facto, impactar a cidade, temos de impactar o seu quotidiano”, considera.
Ao nível interno, a criação de uma base de dados para guardar a informação relativa a todos os associados da Associação Académica de Coimbra é a primeira reforma a pôr em prática, de acordo com João Assunção. “Se queremos uma Associação Académica que se pauta pela sua história e tradição, mas também pelo conhecimento de quais são as pessoas que impacta, tem que haver uma plataforma interna administrativa”, afirma.
Quanto à equipa escolhida, o candidato prezou por “uma equipa competente, interessada e também com experiência, seja dentro da DG/AAC, seja nas várias estruturas da casa”. Apesar de ser uma equipa “maioritariamente nova”, vai contar com algumas pessoas com quem já trabalhou, revela.
