Desporto

Remo da AAC atinge vitória D’ouro

Fotografia cedida pela SDN/AAC

Equipa da Académica alcança oito pódios no Campeonato Nacional de Fundo. Número reduzido de atletas em comparação a outros clubes destacada como dificuldade da secção. Por Simão Moura

A Secção de Desportos Náuticos da Associação Académica de Coimbra (SDN/AAC) conquistou cinco medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze no Campeonato Nacional de Fundo em Remo. A prova ocorreu no passado domingo, dia 1 de março, na cidade de Gondomar.

A competição de domingo faz parte de várias outras que constituem o campeonato nacional. O presidente sublinha que “as vitórias significam tudo o que um campeonato nacional deve significar” para os atletas, equipas e secção. Rui Gaspar conta que a secção costuma participar na maioria das provas, conforme os custos de deslocação e o contributo para a classificação geral. No entanto, não participa em algumas corridas que “não fazem diferença,  por causa dos custos”. Apesar disso, o dirigente diz que a Académica “faz-se representar”.

O presidente comenta que a secção “está bem enquadrada tanto a nível nacional como a nível internacional”. Argumenta ainda que a Académica é um clube com um “bom desempenho”, uma equipa de renome nacional e “ reconhecida onde quer que vá”. Fora do país, Rui Gaspar menciona o atleta Ricardo Paula, que acabou o Campeonato Mundial de Remo em recinto fechado no quarto lugar. Destaca também a presença de sete atletas no Campeonato Europeu Universitário.

Em relação ao ano passado, o presidente tenciona manter o terceiro lugar da equipa masculina no ‘ranking’ geral e subir do quarto para o terceiro com a equipa feminina. Contudo, o dirigente explica que a “diferença para os dois clubes acima é grande”, em especial no número de atletas. Rui Gaspar sublinha que “é difícil a Académica, um clube com cerca de 100 atletas, competir com equipas de quase o dobro do tamanho”.

Quanto aos apoios financeiros, a secção conta com as verbas fornecidas pela Direção-Geral da AAC, com as cotas pagas pelos atletas e com um “protocolo com a empresa Águas de Coimbra”. Estes financiamentos permitem à Académica manter as suas actividades. Porém, Rui Gaspar confessa que a principal fonte de rendimentos são as mensalidade dos seccionistas, devido à sua regularidade.

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