Desporto

Equipa feminina de futsal da AAC volta a triunfar na Divisão de Honra

Fotografia cedida por SF/AAC

Seniores femininos da SF/AAC são consagradas tricampeãs distritais. Falta de competitividade entre equipas não deixa académica evoluir em campo. Por Carina Costa

No último domingo, a equipa feminina da mais recente secção da Associação Académica de Coimbra (AAC) volta a destacar-se, desta vez com cinco golos no marcador contra o Núcleo Sportinguista de Condeixa. A capitã da equipa vencedora, Sónia Ferreira, revela que “esta época foi mais competitiva que a anterior”, apesar de não terem sofrido nenhuma derrota ou empate ao longo do campeonato.

Ao contrário do ano passado, foi na última jornada da época que a conquista do título distrital na Divisão de Honra da equipa feminina se fez sentir. Pela terceira vez consecutiva, a equipa de futsal feminino encontra-se apurada para a Taça Nacional e, assim, a lutar pela subida de divisão.

O treinador das tricampeãs, João Filipe Soares, relata que “a equipa não mudou a sua rotina de preparação de treino”, mas não esconde que houve uma atenção prévia para as características do adversário. O técnico mostra-se confiante no grupo para a futura competição e assegura que a falha, nos últimos anos, não está no treino. “Sabemos que são jogos de grau de dificuldade mais elevado, mas não vamos mudar os nossos hábitos”, explica João Filipe Soares.

A capitã revela que o segredo para a Taça Nacional é “continuar a trabalhar com foco, mais intensidade e ainda mais vontade”. Na época passada, a equipa académica de futsal feminino chegou à última jornada, mas não conseguiu atingir o objetivo. No entanto, Sónia Ferreira ressalva que voltam à competição com o “querer de agarrar a taça”.

Já o técnico da equipa lamenta a quantidade de jogos que existem ao longo do ano. “O salto competitivo que vamos dar é elevadíssimo e as jogadoras não têm este tipo de jogos durante a época”, afirma João Filipe Soares. “A falta de competitividade e o facilitismo em jogo, devido às equipas mais fracas, não deixam a académica evoluir”, completa o treinador.

Com cerca de 50 atletas, a Secção de Futsal da AAC (SF/AAC) vê-se obrigada a percorrer vários pavilhões por toda a cidade. Após o furacão Leslie, a “casa” destes associados, o Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho, sofreu alguns danos e encontra-se interdito a treinos. O presidente da secção, Pedro Simões, identifica este como um dos maiores problemas, pois “é fulcral para o desporto haver um espaço próprio para praticar a modalidade com as melhores condições”.

Contudo, o presidente da SF/AAC não esconde o orgulho que tem em toda a comunidade da secção e dá enfoque aos pais das crianças que mostraram apoio, até na subida de pro-secção. “Estamos muito orgulhosos deste título, mas este traz-nos também obrigações e trabalho que serão cada vez mais exigentes”, conclui o dirigente.

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