Foram escolhidos esta semana os onze novos representantes do CF/AAC. Em conversa com o Jornal A Cabra, dois dos eleitos revelam principais objetivos para o mandato. Por Luísa Tibana
A academia elegeu ontem a nova gestão do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra (CF/AAC). Os eleitos Dora Santo, aluna de Mestrado em Gestão, e Henrique Neves, aluno de Mestrado Integrado em Engenharia Física, traçam objetivos para o mandato e trazem soluções em face da enorme abstenção por parte dos estudantes, que rondou os 92 por cento.
Para o primeiro contingente, em nome de todos os associados efetivos da Associação Académica de Coimbra (AAC), a Lista A – Académica de Ideais obteve 88 por cento dos votos, elegendo Dora Santo, Cristiano Marques, João Pedro Pera, Diana Marques, Vítor Parada, Rafael Baptista, Joana Figueiredo e Daniela Costa. Já a Lista D – Democracia e Transparência contou com os 12 por cento restantes e elegeu Ricardo Lourenço. Os dois lugares no segundo contingente, representando os associados seccionistas, foram preenchidos por Henrique Neves da Lista P – Pelas Secções, Para as Secções e Liliana Pinho da Lista C – Cumprir e Fazer Cumprir.
Quando questionado acerca dos principais objetivos para a gestão, Henrique Neves cita como exemplo a elaboração de um guia de boas-práticas para os novos dirigentes das secções, uma reforma no CF/AAC, com um processo de digitalização e transparência, e a criação de um horário dedicado aos seccionistas. Conta também que pretende dar força às secções em situação de maior carência através das comissões administrativas.
Dora Santo alega que as principais metas para o mandato são as mesmas expostas na candidatura, “trazer mais proximidade à casa criando maior harmonia entre todas as estruturas desta”. Explica que ao seu ver quanto mais próximos os órgãos da AAC forem, maior será a estabilidade da casa e a possibilidade de trazer uma voz credível para junto dos estudantes. A mestranda em Gestão esclarece que a aproximação vai ser feita por meio da presença do CF/AAC nas assembleias culturais, desportivas e de núcleos.
O novo CF/AAC vai estar com “a porta sempre aberta” para o esclarecimento de dúvidas, elucida Dora Santo. Seu colega, Henrique Neves, declara estar confiante e acredita que vão ser criadas “bases e ligações com os demais eleitos” para que juntos construam um CF/AAC “sempre melhor que o dia de ontem”.
Ambos os eleitos lamentam a abstenção por parte da maioria dos estudantes e atribuem-na à desinformação. “A maior parte dos estudantes e associados seccionistas desconhecem o CF/AAC e as suas funções”, afirma o aluno de Mestrado Integrado em Engenharia Física. No entanto, Dora Santo informa que mesmo diante de uma abstenção de 92 por cento, a participação registada este ano foi maior em comparação com a eleição do ano passado, de cerca de 94 por cento.
Segundo a aluna de Mestrado em Gestão, com o objetivo de combater a abstenção e informar os estudantes, foram feitos no último dia de campanha vídeos explicativos acerca do CF/AAC e do seu funcionamento. Completa que, agora eleita, pretende “continuar neste rumo de desmistificar o que é o CF/AAC e estar mais presente junto dos estudantes”.
Com Leonor Garrido e Isabel Pinto
[Artigo atualizado às 22:37 de 28 de fevereiro]
