João Pimentel e Paulo Sérgio Santos não vão na cantiga do “rUmO À sUbIDa”. Ainda assim, após a quinta vitória consecutiva, deixaram escapar um palavrão, reformularam uma música da claque e atribuíram “notas” inéditas. Tudo isto deu para ir esquecendo o frio.
Mika – 6
Nós e ele fomos muito fustigados pelo muito frio que se começou a fazer sentir depois das 18. E o frio, por norma, advém do tédio que se faz sentir nestas situações de não ter muito para fazer. Aos 89’, resolve aliviar a bola para um contrário, só para se atirar ao chão para defender o remate subsequente. Quando um gajo está entediado, tem de criar coisas para fazer.
Mike – 6
Outros dos visados pela velocidade sobrenatural de Gun. O que nos deixa uma questão: a malta não faz nada porque está na Académica, ou somos demasiado exigentes? Pré-assistiu no primeiro golo e assistiu no segundo. Faltou marcar o terceiro.
Arghus – 6
Faz 32 anos no dia 19 deste mês e tem um estilo de vestuário muito próprio para esta altura invernal, com as meias bem puxadas acima do joelho. Homem precavido vale por dois.
Dias – 6
Falta de pernas perante Femi logo nos primeiros segundos da partida não augura nada de bom. Várias vezes não augurou nada de bom. Redimiu-se com o segundo golo da partida, numa tarde/noite onde os golos praticamente poderiam ser marcados por infantis.
Francisco Moura – 6
Nota-se que não é nosso. Em confronto direto com o Mauro Cerqueira do Moura, fica ela por ela, mas o que temos normalmente é o Mauro Cerqueira da Académica e, portanto, a lateral esquerda estudantil sai claramente a ganhar. A dúvida é: como muito dificilmente subimos, porquê estar a valorizar um jogador que não é nosso? E onde é que pára o Esgueirão?
p.s. – é o único que teve pernas para o Femi.
Marcos Paulo – 6
Rezam as estatísticas que é um dos melhores assistentes da Académica, até porque bate livres e cantos. Mas isso é o mesmo que dizer que um taxista faz muitas viagens. Lapalissadas.
Leandro Silva – 6
Aquele passe açucarado para Derik foi o melhor que já o vimos fazer esta época.
Barnes Osei – 5
Olélé, olálá, o Barnes não é o melhor que há (nem lá perto). Mas o Femi que vimos hoje tinha dado muito jeito a época passada.
Traquina – 8
Golo aos 43’, de encostar à baliza, mas onde muitos poderiam falhar. E aquela %#&$”% de arrancada, para assistir Djoussé no terceiro golo… Porra, Traquina! <3

João Mendes – 6
Assistiu Traquina para o golo, e foi, por sua vez, assistido por Mike, o recipiente de grande parte dos festejos.
Derik Lacerda – 5
Duas oportunidades, um remate em arco perigoso, zero golos. Tem o instinto e a disponibilidade física, embora ainda um pouco atabalhoada, mas falta-lhe a outra parte do trio: a definição das jogadas, quando o que tem pela frente não é a baliza ou o guarda-redes. Saiu agarrado ao ombro, o que não é a melhor forma de passar o serão de domingo.
Djoussé – 5
A Lamborghini também tem tratores e não é por isso que andamos neles no dia-a-dia. Já nos autocarros da Mercedes a conversa é outra. Marcou o terceiro golo, aos 83’.
Mauro Cerqueira – 🙂
Ya.
Chaby – ?
O Chaby entrou? Não… Agora a sério, entrou mesmo? Calem-se…
João Carlos Pereira – 8
Já vão cinco, que não são seis porque resolveu ir brincar a Vila Franca de Xira, depois de quase eliminar o Famalicão da Taça de Portugal. O mais provável é não subirmos, mas este reforço anímico aos adeptos, que hoje trouxe ao estádio quase tantos adeptos quantos estiveram presentes num Moreirense-Porto (sim, as entradas eram à borla, mas ainda assim…), já ninguém nos tira. Isso e deixarmos de ter lesões antes do intervalo. Parabéns, Mister.

João Santos – 🙁
Reforço do Vitória de Guimarães (também conhecido nas hostes locais como Desportivo Galego), vindo do Belenenses verdadeiro, estreou-se este fim-de-semana com um hattrick ao serviço dos bês. Agora, perguntamos nós, qual é o problema da Académica: não temos guito? Somos sobranceiros e não gostamos de contratar nos distritais, como o Benfica fez quando não quis contratar o Jimmy ao Campomaiorense? Não há scouting? Não sabemos, mas de todo está longe de ser a situação ideal, principalmente quando o principal recurso, ano após ano, são empréstimos, parte deles desastrosos (vide Romário e Matheus Mancini, por exemplo).
