Bar da AAC é responsabilizado pela situação dos jardins. DG/AAC não tem qualquer intenção de acabar o contrato. Por Simão Moura
No seguimento da problemática dos Jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC), a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) reuniu-se ao início da tarde de terça-feira, dia 10, com representantes do bar para discutir a situação. Embora tenham sido tomadas algumas decisões, a questão continua sem resolução no futuro próximo.
Em relação à sujidade, um dos temas mais falados, o presidente da DG/AAC, Daniel Azenha, confessou que os jardins “estão em pior estado do que daquilo que se quer ver”. Esclarece também que apesar de ser impossível fazer alterações para já, devido às condições meteorológicas, “nada impede que se faça a limpeza, a qual a DG/AAC deixou claro ser responsabilidade do bar”.
Segundo o dirigente académico, a justificação dada pelos representantes do bar é que houve “uma desatenção por parte da empresa de limpeza”. O presidente argumenta que “quando um funcionário não está a trabalhar da melhor forma tem de se chamar à atenção”. Para ilustrar o seu ponto de vista explica que o edifício da AAC se encontra sempre limpo, apesar da manutenção ser feita pela mesma companhia.
Outra das queixas apresentadas foi o mau estado do relvado, causado pela passagem regular de veículos. Daniel Azenha conta que, na reunião, foi relembrada a proibição a entrada de viaturas que não pertençam à frota da UC e da AAC ou de funcionários. “O que se fez foi reavivar a memória em relação ao que está no contrato”, sublinhou o dirigente.
O presidente diz compreender a impaciência dos estudantes, mas expõe que “a demora nem sempre é culpa da DG/AAC”. A Direção-Geral já se reuniu com o reitor e o vice-reitor da UC para discutir a situação das instalações e do espaço. Mas segundo o último, por vezes, “as licenças demoram entre 5 a 6 meses”.
Quando questionado sobre a possibilidade de acabar o contrato com os atuais responsáveis pelo bar, Daniel Azenha respondeu que não tem intenções de romper a parceria. Elucida que o valor da renda do bar é “uma verba muito importante para a vivência da AAC”. Fora as questões financeiras, clarifica que querem manter a imagem da DG/AAC. Como tal, quer mostrar que são “pessoas responsáveis que cumprem com os seus compromissos”.
Até ao momento de publicação do artigo não foi possível contactar os concessionários do bar.
