Palestra visa sensibilizar sobre os direitos de todos os animais, não apenas os mais comuns. Presidente da secção critica falta de atividades relacionadas com o tema. Por Jade Sanglard
Nesta quarta-feira, às 18 horas, o Liquidâmbar serve de palco para a
Conversa sobre Direitos dos Animais. O evento é organizado pelo Grupo
Ecológico da Associação Académica de Coimbra (AAC) e pela ANIMAL. A
presidente desta organização não-governamental, Rita Silva, apresenta e abre adiscussão para esta problemática com intenções de questionar e refletir a importância da defesa dos direitos dos animais não-humanos.
De acordo com a presidente do Grupo Ecológico da AAC, Raquel Barbosa,
“há uma falha nas iniciativas ligadas aos animais. É preciso incidir mais sobre este assunto”, e, acrescenta, “por isto decidiu fazer-se esta palestra, não só ligada ao ambiente”.
A secção organizou, no ano passado, uma atividade com o Coimbra Animal Save, ligada à questão da garraiada. A presidente refere que este evento teve uma presença satisfatória de indivíduos e espera que a Conversa sobre Direitos dos Animais também o tenha, “não só de estudantes, mas também outros tipos de público”, completa.
Raquel Barbosa visa dar a conhecer às pessoas os direitos dos animais, “não só do cão e do gato, que são os mais comuns, mas também os animais que por vezes vão parar aos pratos”, explica. A ideia que pretende passar é que, independentemente da escolha pessoal em relação à alimentação, “é necessário ter mais respeito antes de consumir um animal”.
Rita Silva foi escolhida para liderar a palestra por “já exercer um papel de nível nacional e até internacional, podendo atrair mais pessoas”, esclarece a presidente do Grupo Ecológico da AAC. Reforça mais uma vez a questão da garraiada, em que a activista mostrou ser um apoio importante.
O propósito principal do evento é fazer o público questionar-se mais a respeito da problemática dos Direitos dos Animais. “Muito se fala sobre isto, mas faltam iniciativas mais ativas neste campo”, protesta Raquel Barbosa. O objectivo é fazer a questão “não só ficar pelo conhecimento, mas tentar fazer algo melhor pelos animais”, remata.
