Ensino Superior

132 anos da AAC celebrados com “Inquietação”

Simão Moura

Entre atuações musicais e discursos foram celebrados os 132 anos da AAC. Figuras políticas nacionais e locais marcaram presença na cerimónia. Por Simão Moura e Carlos Torres

Foi nesta segunda feira, no Centro Cultural D. Dinis, que se festejou mais um aniversário da Associação Académica de Coimbra (AAC). A celebração dos 132 anos contou com a presença de figuradas ligadas à Universidade de Coimbra (UC), Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). A programação do evento alternou entre discursos e atuações de grupos musicais ligados à AAC.

A cerimónia começou com o visionamento de um vídeo promocional ligado às secções desportivas da AAC, relembrando os resultados obtidos nos Jogos Europeus Universitários de 2018. Seguiu-se o discurso do reitor da UC, Amílcar Falcão, focado na valorização do associativismo que caracteriza os estudantes ligados à AAC. O mesmo reforçou “a importância da união dentro da AAC” entre a DG/AAC e as diferentes secções que compõem a AAC.

A primeira atuação musical teve como protagonista a Estudantina Feminina da Secção de Fado da AAC (SF/AAC) ao som de “Inquietação”, de José Mário Branco. De acordo com o grupo, “o tema mostra a irreverência dos estudantes de Coimbra”. Logo de seguida, a Estudantina Universitária de Coimbra alegrou os presentes com a música “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. O último tema apresentado pelo grupo foi “Coimbra”, imortalizado por Amália Rodrigues.

A palavra passou para o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Cidade, que enalteceu a relação entre a AAC e a CMC. Segundo o mesmo “o papel da Câmara Municipal é de fortalecer esta colaboração”. Por último, referiu ainda a importância da intervenção política e social que a AAC tem vindo a desenvolver ao longo dos anos.

Antes de se dar início ao último discurso da noite, houve ainda lugar para a atuação do Coro Misto da Universidade de Coimbra, único organismo autónomo presente na cerimónia. No discurso final, o presidente da DG/AAC, Daniel Azenha, realçou o apoio social que deve ser dado aos estudantes, sem nunca esquecer a questão das propinas. O mesmo mostrou satisfação pelos resultados obtidos pelas secções desportivas nos últimos jogos europeus universitários. Daniel Azenha fala também do futuro da instituição: “A nossa casa vai permanecer ligada ao passado não esquecendo as lutas do presente”.

O final da cerimónia ficou marcado pela atuação do Grupo de Fados e Guitarradas da SF/AAC, com temas alusivos à cidade e à vida universitária. Com o término desta performance, brindou-se a mais um aniversário da AAC num ambiente de confraternização.

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