Cidade

Cruz Vermelha faz recolha de alimentos em hipermercados este fim de semana

Fotografia gentilmente cedida por Cláudia Fonseca

Recolha acontece de norte a sul de Portugal. Iniciativa apoia cerca de 130 famílias do concelho de Coimbra. Por Juliana Ribeiro e Luísa Tibana

A Cruz Vermelha Portuguesa, em parceria com a rede de supermercados Continente, vai realizar, neste fim de semana, a segunda recolha anual de alimentos. Destinada a famílias portuguesas acarentadas, são aceites bens alimentares não perecíveis e produtos de higiene. A campanha é bianual e decorre nos meses de abril e outubro.

Em Coimbra, os seus pontos de recolha são o Continente do Coimbra Shopping e o Continente Bom Dia, localizado na Avenida Fernão de Magalhães. Os horários de arrecadação variam de acordo com o funcionamento dos estabelecimentos. No Continente Bom Dia, as equipas voluntárias recebem doações das 8h30 às 21 horas. Já no Coimbra Shopping, decorre das 08h30 às 0 horas, no sábado, e das 8h30 às 23 horas, no domingo.

Após serem entregues a um dos postos de recolha, as doações são encaminhadas a dois possíveis destinos: para o projeto Mercadinho+, da a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Coimbra, ou diretamente entregues a pessoas em situação de sem-abrigo, pela equipa técnica de rua.

O projeto Mercadinho+ funciona com base num sistema de crédito. Segundo Flávia Fonseca, assistente social da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Coimbra,  as famílias recebem uma atribuição de “dinheiro fictício” para que possam “adquirir os produtos que mais se adequam às suas necessidades”, na mercearia social e comunitária da instituição.

Nas arrecadações totais do ano passado, Flávia Fonseca declara que foram adquiridas uma média de 17 mil produtos, enquanto a campanha realizada em abril deste ano obteve cerca de nove mil e 200 doações. Avança ainda que, no concelho de Coimbra, o projeto apoia cerca de 130 famílias, totalizando uma média de 500 indivíduos.

Para a assistente social, a campanha surte impacto “positivo tanto em quem de alguma forma nela participa”, como na sociedade portuguesa. Por um lado, Flávia Fonseca explica que as famílias carenciadas recebem os recursos de que necessitam, e que, por outro, os voluntários e dadores têm a satisfação de saber que estão a contribuir com a comunidade.

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