Evento sugere tecnologia como solução para questões sociais. Maratona de três dias tenciona reunir comunidade tecnológica da Zona Centro. Por Rafaela Chambel e Isabel Pinto
Quatro pessoas a desenvolver uma aplicação em 48 horas. É este molde que o Shift APPens vai seguir nos dias 5, 6 e 7 de abril. O Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia vai receber os cerca de 200 participantes do ‘hackathon’. O evento conta, pela primeira vez, com a parceria da Fundação Calouste Gulbenkian, que introduz a novidade de uma categoria social.
José Gomes, coordenador do Shift APPens, esclarece que a iniciativa consiste numa competição de programação entre equipas de duas a quatro pessoas, que culmina na atribuição de prémios. Os concorrentes devem “implementar uma ideia inovadora” através da criação de sites, produtos ou aplicações, acrescenta Catarina Lopo Mendes, também coordenadora do evento. Além da disputa pelo primeiro lugar, vão ser realizados ‘workshops’ e palestras dadas pelos parceiros da organização.
A ideia surge da “necessidade de reunir a comunidade tecnológica da Zona Centro”, explica Catarina Lopo Mendes. Refere ainda que Castelo Branco, Aveiro, Covilhã ou Guarda são das cidades com mais potenciais participantes, uma vez que Lisboa e Porto já estão “habituados ao conceito”.
A edição que decorre este fim de semana inaugura uma categoria social. Como parceira, a Fundação Calouste Gulbenkian sugere o desafio de “encontrar novas soluções para as problemáticas sociais da atualidade”, adianta o diretor do Programa de Coesão e Integração Social da fundação, Luís Jerónimo. O Shift APPens lembra, na voz de José Gomes, que “a tecnologia desempenha um grande papel na resolução de problemas à volta do mundo”.
