Ensino Superior

Contas aprovadas nas Letras: discussão e votação

Miguel Mesquita Montes

Relatório de contas aprovado com 99 votos. Assembleia Magna marcada por aceso debate entre alunos e presidente da DG/AAC. Por João M. Mareco Mariana Nogueira

O Teatro Paulo Quintela, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi palco da Assembleia Magna (AM) da Associação Académica de Coimbra (AAC). A sessão tinha como principal objetivo a apresentação, discussão e aprovação do Relatório Anual e Contas da AAC e do Relatório de Gestão, respeitantes ao ano de 2018.

Teve início pelas 20h40 do primeiro de abril a terceira AM do presente ano civil. O presidente da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), Daniel Azenha, começou por destacar a comemoração do Dia Nacional do Estudante, 24 de março, como “um momento histórico para a academia”. O presidente da DG/AAC justificou as suas palavras devido ao facto de as Cantinas Amarelas passarem a ter a refeição social.

Nem todos os estudantes estiveram de acordo com as declarações de Daniel Azenha. Jéssica Sá, aluna da Faculdade de Direito da UC, acusa o presidente da DG/AAC de não divulgar as atividades, como as comemorações do Dia do Estudante. Contesta que “o Dia do Estudante não é um dia dos estudantes, se estes não souberam as iniciativas que existem”.

Na opinião da aluna, esta Assembleia Magna ficou marcada por “um discurso oco, onde muito se diz mas pouco se faz”. Jéssica Sá questionou o presidente do principal órgão da casa do porquê de os estudantes não terem conhecimento das comemorações do dia 24 de março ao que Daniel Azenha respondeu que “se tratou de uma estratégia política”.

Os problemas relativos à mobilidade não podem ser esquecidos pela DG/AAC, salienta o aluno Bernardo Lopes, ao argumentar que “para inovar na Universidade de Coimbra é necessário pensar na acessibilidade”. Daniel Azenha garantiu que o órgão que preside, a par com a reitoria, está a trabalhar no documento de mobilidade e que “tal como prometido, esse problema não ficou esquecido”.

No segundo ponto da Assembleia Magna foi apresentado o relatório de contas da AAC, de seguida discutido e por último votado. O relatório foi aprovado com 99 votos a favor, um contra e 11 abstenções. Num plano geral o documento apresentado teve um parecer favorável. Neste sentido, Daniel Azenha admite que a debilidade financeira da casa “ é uma preocupação”, contudo a DG/AAC “está a candidatar-se a todos os fundos públicos para conseguir mais e melhores atividades”.

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