Desporto

[II Liga] AAC vs SC Braga B – Os estudantes, um a um

Rita Fernandes

A vitória da Académica trouxe à ótica de Samuel Santos alguns elementos sonolentos e outros heroicos no plantel. O sonho da subida continua a ser alimentado.

Ricardo Moura – 7
De novo aposta de João Alves para defender as redes da Briosa. O guardião mostrou-se destemido e seguro na maioria das vezes. Apenas comprometeu à passagem do minuto 69 quando, a juntar a alguma displicência da linha defensiva, a saída da baliza não foi a mais feliz. Poderia ter dado golo ou penalti. Assim não o quis o destino.

Joel – 6
Nada a apontar, não comprometeu. Por vezes, não ter nada para a registar é positivo.

Dias – 7
Decisivo nos momentos de sufoco na defesa, perto do apito final. Seguro, mostrou a alguns colegas a raça e cabeça fria que é preciso para chegar mais longe.

Hugo Almeida – 8
Por fim de regresso, o “Alma Grande” ajudou a Académica a ficar mais perto, ainda que talvez provisoriamente, do segundo lugar. Polivalente, ajudou na defesa, na construção do jogo e fez o único golo da partida. Saiu aclamado, de forma merecida, pelos presentes no estádio.

Jonathan Toro – 8
Peça fundamental no ataque. Possante e irreverente, fez a cabeça dos adversários num oito. Tem qualidade para o principal escalão do futebol português. O Huesca agradece a promoção.

Junior Sena – 4
Continua a ser aposta de João Alves, certamente por questões que escapam a quem não presencia os treinos durante a semana. Dentro das quatro linhas, o avançado continua a pecar por falta de entrega e alguma ineficácia.

J. Real – 6
O capitão deu a cara ao remate que podia ter empatado a partida, já dentro dos últimos dez minutos. Tal como Dias, João Real mostrou a alguns companheiros de balneário o espírito necessário para almejar a subida de divisão.

Romário – 4
Faltam as palavras. Maus passes, falta de entrega, regressar à posição a passo e tirar a bola aos colegas. Fica a questão sobre a sua escolha para a titularidade. Saiu para dar o lugar a Traquina.

Jean Felipe – 7
O homem da partida, pois ser decisivo não é apenas colocar a bola nas redes adversárias. O lateral da Briosa cortou a maioria das investidas ofensivas da formação minhota. Jean Felipe foi peça importante na construção de jogo e estabilização da linha defensiva.

Reko – 6,5
Assertivo e com raça, como tem habituado os adeptos da Académica. Justificou a titularidade. A esta hora está a fazer gelo e a comer uma salada de fruta, cuja origem o árbitro decidiu não ver.

Yuri Matias – 5
Pouco se viu. Cortou a respiração dos presentes no estádio quando, durante a primeira parte, confiou na boa vontade dos avançados adversários, que gentilmente não abriram o marcador.

Traquina – 6
Com uma substituição que dava um artigo, entrou a todo o gás. Não largou os adversários e selou a vitória com uma falta conquistada no meio campo ofensivo.

Djousse – 5
Sabe dominar de peito.

Fernando – 5
Merece ir ao banho. O sol de hora de almoço causou algum suor.

Menção honrosa – Mancha Negra e Direção AAC/OAF
O desaparecimento do Doutor Vítor Campos não foi esquecido. Durante o primeiro tempo, a claque homenageou o ícone da Briosa, que não só marcou no futebol, como na vida académica da cidade. Ao intervalo, apesar do ecrã do estádio, a direção passou algumas memórias de Vítor Campos com o símbolo da Académica ao peito. Mais do que um ícone da modalidade, um senhor com valores e que deixou a sua marca. Até sempre.

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