Jornadas Pedagógicas, Feira de Empregabilidade e FLUCultural destacados pelo presidente do NEFLUC/AAC como sucessos do presente ano letivo. Maior aproximação com os estudantes e apoio de docentes são próximas metas a alcançar. Por Isabel Pinto
Decorreu hoje no Teatro Paulo Quintela, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), a comemoração do vigésimo aniversário do Núcleo de Estudantes da FLUC (NEFLUC/AAC). Com início marcado para as 18 horas, o encontro consistiu numa breve atuação da Histótuna e numa troca de impressões entre antigos presidentes e atuais membros acerca da evolução do órgão.
“O que falta ao núcleo para se aproximar dos estudantes é o apoio dos professores e um maior interesse dos alunos”, revela o atual presidente do NEFLUC/AAC, Marco Cosme. Segundo o presidente, há “muito apoio da direção da faculdade”, mas são “raros” os docentes que levam os alunos às atividades do núcleo. Acrescenta que, apesar de os eventos serem publicitados, não só pelo núcleo, mas também pela FLUC, os estudantes continuam sem aderir. “Estão a perder o interesse pelo associativismo”, justifica.
Mariana Saavedra, antiga presidente do NEFLUC/AAC, considera que a adesão dos estudantes depende da atividade em questão e da forma como é comunicada. Aponta os Encontros Nacionais de Estudantes de Letras, trazidos a Coimbra pelo núcleo no seu mandato e no anterior, como sucessos e esclarece que “é um caminho que se faz devagar”.
A ex-presidente recorda ainda que, no ano em que foi presidente, em 2014/2015, não havia muita proximidade com os alunos e que começaram por reerguer o Gabinete de Apoio ao Estudante. Espera que, no futuro, “os estudantes passem a aderir porque as atividades são para eles” e crê que a solução passe por “ver o que não está a funcionar e arranjar alternativas”.

Numa breve passagem pelo passado do órgão, Marco Cosme salienta o início da FLUCultural, no ano letivo de 2016/2017, uma vez que “letras é certamente a faculdade que mais respira cultura”. Destaca também o antigo jornal do NEFLUC/AAC que “gostava de recuperar” e que lamenta já não ser possível no seu mandato. “Era um jornal muito ativo que entrevistava inclusive artistas internacionais que atuavam no Pavilhão Atlântico”, ilustra.
O atual presidente sublinha ainda as primeiras Jornadas Pedagógicas, a primeira Feira de Empregabilidade da faculdade, torneios desportivos, o debate sobre a propina zero e a reinvenção da FLUCultural que aconteceram ou estão programadas para acontecer durante o seu mandato. Marco Cosme explica que “há uma motivação forte para fazer um bom trabalho e grandes projetos”.
