Cultura

Cada um partilha o que tem na Feira do Livro Dado

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Democratizar a leitura é um dos motes do evento. Livros antigos têm a possibilidade de ter uma nova vida e dono. Por Paula Martins e Diana Ramos

A sexta edição da Feira do Livro Dado, que vai decorrer no dia 16 de fevereiro, permite a troca de livros usados sem que seja necessária a sua compra. O evento vai ter lugar na Galeria Ferrer Correia da Casa Municipal da Cultura, entre as 11 h e as 18 h 30. O participante tem a liberdade de levar a quantidade de obras que quiser para casa, sem ter que doar o mesmo número de livros.

A Feira do Livro Dado não só abrange o público que procura novos livros, como também aquele que pretende partilhar os que já não usa. Desta forma, as obras em vez de estarem esquecidas numa prateleira podem ganhar uma nova vida e repassar a experiência da leitura.  “A ideia surgiu da necessidade das pessoas se desfazerem de coisas que têm em casa, como livros”, afirma a gestora e programadora da Casa da Esquina, Filipa Alves.

Na feira pode-se encontrar todos os géneros de livros. Desde ficção, a romances, livros técnicos e até de imprensa nacional. De acordo com Filipa Alves, “as pessoas acabam por levar livros que não estavam à espera de encontrar”. O evento permite assim conhecer obras que de outra forma não captariam a atenção do olhar comum.

Ao contrário das feiras de livro convencionais, nesta não existe uma troca direta, mas antes coletiva, explica a gestora. Ou seja, no evento os livros são trocados e não comprados. A motivação é “democratizar a leitura e fazer com que ela seja acessível a toda a gente”, ressalta.

À semelhança das edições anteriores, o objetivo é cultivar o hábito de leitura no público. A organização não só espera muitas pessoas, como muitos livros.

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