O organismo pretende superar, no próximo ano, os resultados desportivos. Apoios sociais e financeiros revelam-se essenciais para a boa prestação da Académica. Por Paulo Cardoso
A direção da Secção de Judo da Associação Académica de Coimbra (SJ/AAC) faz um balanço “bastante positivo em várias vertentes” do trabalho realizado ao longo do ano. Gustavo Andrade, diretor da SJ/AAC, destaca que “o plano coletivo e organizativo dos eventos” levou que 2018 fosse “um ano histórico para o judo da Académica”.
Em relação à organização de eventos desportivos, a SJ/AAC promoveu o 8º Memorial Tiago Alves, “que juntou entre 200 a 250 atletas das camadas de formação”. Gustavo Andrade salienta também a 30ª edição do Estágio Internacional da Académica em que participaram 300 atletas.
A figura de destaque do ano foi a atleta Catarina Costa, que se tornou campeã europeia universitária e alcançou o 5º lugar no campeonato do mundo. “É a 14ª atleta do ranking mundial na categoria menos 48 quilos e encontra-se na zona de apuramento olímpico”, refere o diretor. Gustavo Andrade sublinha que “Catarina Costa é uma referência para a AAC”.
O prémio de equipa foi entregue aos juniores femininos, que se tornaram campeãs nacionais. Francisco Mendes foi distinguido como atleta masculino do ano, depois conquistar o campeonato nacional sub-23, assim como a medalha de prata na Taça da Europa de Juniores. O galardão que premeia a atleta do ano foi entregue à judoca Catarina Costa.
A Secção de Judo da AAC mantém parcerias com escolas, colégios e grupos desportivos de Coimbra, para que os treinadores consigam “realizar os treinos e aumentarem a base de formação do clube”, refere o dirigente. Face à aprovação de apoio da Câmara Municipal de Coimbra para os atletas de alta competição, Gustavo Andrade lembra que “é difícil as secções desportivas sobreviverem, devido ao esforço financeiro exigido”. O diretor da SJ/AAC reitera que a secção “com a sua vitalidade e com os atletas que possui, tem superado as dificuldades”.
Ao olhar para o futuro, a direção da SJ/AAC traça o desafio de “igualar ou melhorar as marcas atingidas”. Gustavo Andrade revela pretender “manter os resultados da atleta Catarina Costa e continuar a trabalhar para a equipa sénior masculina conquistar um lugar no pódio”. O dirigente salienta a importância de “melhorar a classificação da equipa masculina, de modo a igualar a equipa feminina no pódio”. Gustavo Andrade lembra que “a Académica não está num patamar tão elevado quanto outros clubes nacionais”, no entanto lembra o trabalho que tem sido desenvolvido. “Projetamos, daqui a meia dúzia de anos, estar num nível de competição mais elevado”, conclui.
