Projeto de continuidade com ênfase na transparência. Operação Balão serviu de mote para o apelo à mudança e progresso na DG/AAC. Por Samuel Santos
Mariana Rodrigues oficializou, esta segunda-feira, a candidatura à Direção-Geral da Associação Académica Coimbra (DG/AAC), na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC). A entrada no auditório foi inspirada na “Operação Balão”, de 1969, em alusão à luta e liberdade estudantil. “Lista P – Atitude Preto no Branco” propõe-se, segundo a sua presidente, a dar seguimento “à mensagem de liberdade, presente na génese da AAC, a mais prestigiada associação do mundo”. Mariana Rodrigues delineia como objetivo “colocar tudo preto no branco”.
Vice-presidente da DG/AAC ainda em vigor, a estudante na FDUC considera que “devido ao facto de a AAC ser complexa, em certos momentos é difícil continuar o trabalho assertivo”. No entanto, Mariana Rodrigues ressalva que “é sempre possível fazer melhor”. A candidata à DG/AAC nomeia o centro de ação comunitária da AAC, o alojamento estudantil e o olhar a comunidade como parte da “ação renovada da AAC”.
No contexto cultural e desportivo, Mariana Rodrigues frisa a necessidade de “criar orçamentos e planeamentos, para que os recursos existentes seja suficientes para potenciar a sua atuação”. A estudante de Direito salienta, quanto à parte desportiva, a importância de “fazer jus à história feita no ano de 2018”.
No que diz respeito à propina, a vice-presidente da DG/AAC lembra que o decréscimo “não é um alívio para as famílias portuguesas”. Não obstante, recorda que a Direção-Geral “tem a função de mobilização e diplomática, e opta, em primeiro lutar, pela diplomacia”. Mariana Rodrigues considera que, apesar da luta pela propina zero, “o financiamento do Ensino Superior deve ser colocado como realidade”.
A presidente da Lista P apelou à visualização de todas as candidaturas. Para terminar a apresentação das suas propostas, Mariana Rodrigues destacou que “cumprir a Académica é dar mais do que ela nos dá, é agir de modo individual pelo coletivo”, refere. Sérgio Godinho foi citado para encerrar a intervenção na FDUC. “São as nossas mãos que constroem a utopia”, conclui.
