Cultura

Grupo “Sem Graça” regressa ao palco de Coimbra

Fotografia gentilmente cedida pelo grupo "Sem Graça"

Intenção de trazer uma nova programação de humor destacada pelo grupo. Espera-se espetáculo renovado com mais interação entre os humoristas. Por Frederico Magueta

O grupo “Sem Graça” juntou-se em 2017 e é constituído por cinco elementos. Com menos um membro, por este se encontrar em Lisboa, a próxima atuação é nesta quinta feira, no Teatrão, em Coimbra. Segundo Afonso Paiva, um dos humoristas, o projeto “Quintas sem graça” começou com o objetivo de “trazer uma programação de humor” à cidade dos estudantes.

Com a noção de que o público do espetáculo é, na sua maioria, jovem, o comediante acredita que, apesar disso, é uma noite que pode chegar a todo o tipo de público. Isto, porque os diferentes membros do grupo praticam diferentes tipos de humor. “É uma noite em que cada um atua sozinho em palco, o que resulta num espetáculo que é, no fundo, uma soma de partes”, explica Afonso Paiva.

A diversidade humorística que caracteriza o grupo “Sem graça” vai desde a imitação à música. O serão de quinta-feira terá, também, um segmento de humor negro. Quando questionado sobre a recetividade deste tipo de ‘stand up’, Afonso Paiva afirma que “fora de Coimbra, existe um choque um bocadinho maior”. Explica que isto acontece com frequência no público mais velho, que acaba por comentar que nunca pensou “que alguém dissesse algo deste género em palco”.

Sobre a temporada do ano letivo anterior organizada no Aqui Base Tango, o humorista lamenta o “descomprometimento” do público perante o espetáculo. Destaca a entrada e saída “frequente” de pessoas que influencia “de forma negativa” os que pretendiam assistir ao evento até ao fim, por causar “muitas distrações”.

Para este evento, o comediante esclarece que, tendo em conta a evolução pessoal de cada um, a sessão de ‘stand up’ evoluiu com o grupo “de forma bastante consistente e equilibrada”. O público pode, assim, esperar um serão “mais descontraído e maturo”, acrescenta. Deixa de ser uma “soma de partes”, para passar a haver, também, uma interação entre os humoristas.

[Artigo atualizado às 16h05 de 29 de novembro]

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