Vice-reitor defende que o ensino superior precisa de uma visão estratégica inovadora, moderna e criativa. Nome do próximo reitor é revelado em fevereiro. Por Frederico Magueta e Sofia Santos
Foi hoje apresentada a candidatura de Amílcar Falcão, vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), à reitoria da instituição. Doutorado em Farmácia e diretor do Instituto de Investigação Interdisciplinar da UC, Amílcar Falcão considera que a sua experiência deve ser colocada ao serviço da universidade. Refere que conhece “bem os desafios, dificuldades e caminhos” que vai enfrentar.
No pelouro da investigação científica, o mais recente candidato ao cargo de reitor da UC, acredita que “quando se aposta na investigação, aposta-se, também, num ensino cada vez melhor e mais aprofundado”. Vice-reitor desde 2011, afirma que conhece bem a UC e que, por isso, tem a capacidade de reconhecer “os pontos mais críticos e atuar sobre eles de forma rápida e objetiva”. Além disso, considera que o seu conhecimento sobre a legislação e política dos últimos 10 anos é uma vantagem.
Apesar de concordar com os princípios da atual reitoria, Amílcar Falcão reconhece que “a mesma função, desempenhada por pessoas diferentes, pode ser desenvolvida de forma distinta”. Uma universidade forte, moderna e internacional são os principais objetivos do candidato. Para concretizar as suas ambições, admite que “é preciso tomar decisões certas, para que a universidade consiga dar os passos necessários para chegar a um patamar superior”.
As candidaturas decorrem até ao dia sete de janeiro e a votação terá lugar no dia 11 de fevereiro, altura em que termina o mandato do atual reitor da UC, João Gabriel Silva. Amílcar Falcão admite estar tranquilo em relação ao outro candidato já conhecido, José Pedro Paiva. Assume um espírito de missão e acredita que ambos são competentes e capazes de ocupar o cargo. Garante que a decisão vai ser tomada por um conselho geral de “muita qualidade e, portanto, é possível formar uma universidade de excelência”.
