Cultura

Orquestras Académicas encontram-se pela segunda vez em Coimbra

Gabriela Moore

Orquestra da Universidade de Santiago de Compostela é a convidada deste ano. Presidente da TAUC afirma que “em termos de eventos culturais, Coimbra não adere tanto como outras cidades”. Por Rafaela Chambel e Clara Miranda

 O II Encontro de Orquestras Académicas volta a Coimbra três anos depois. O evento vai decorrer no fim de semana de 17 e 18 de novembro, no auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e no Conservatório de Música de Coimbra, de forma respetiva. O presidente da Tuna Académica da Universidade de Coimbra (TAUC), Paulo Lopes, refere que o público-alvo é “toda a malta que tiver interesse em música, em orquestras e em música feita por estudantes”.

No primeiro dia, a partir das 21 horas, o auditório do IPDJ vai estar ao cargo de três conjuntos da TAUC: a Orquestra, a Big Band Rags e o Grupo de Fados. Já o segundo vai reunir a Orquestra Académica da Universidade de Coimbra e a Orquestra da Universidade de Santiago de Compostela, convidada deste ano. No sábado a entrada é gratuita, enquanto que no domingo tem o custo de cinco euros.

A primeira edição, em 2015, aconteceu no Pavilhão Centro de Portugal, também em Coimbra. A TAUC, entidade organizadora do encontro, na voz do presidente, explica que os anos de intervalo entre os eventos devem-se à falta de iniciativa das restantes orquestras do país. “O objetivo era que o evento passasse por várias cidades, não aconteceu e por isso decidiu-se voltar a pegar na ideia”, refere.

Segundo Paulo Lopes, o mote destes espetáculos passa por promover a cultura universitária ao mostrar que é possível “fazer boa música” e estudar ao mesmo tempo. O presidente salienta que a criação da Orquestra Académica, em 2016, veio preencher “uma lacuna que se prende com a inexistência de um espaço de música sinfónica amadora em contexto estudantil”. Agora as pessoas têm a “oportunidade de produzir esse estilo de música ao nível de orquestras profissionais que existem pelo mundo fora de maneira diferente e dentro da sua cidade”, acrescenta.

O membro da TAUC considera que “embora haja sempre muitas atividades interessantes a decorrer, o público de Coimbra não é tão proativo na procura como o de outras cidades”. Ainda assim, dada a vasta adesão aos últimos concertos da Orquestra Académica, espera ter “casa cheia”.

To Top