Ensino Superior

Miguel Mestre revela-se novo candidato à presidência da DG/AAC

Miguel Mesquita Montes

Proximidade aos estudantes é fundamentada pelo apelo ao debate. Reforma nas cantinas é o ponto de foco na campanha. Por Sofia Gonçalves e Diogo Machado

“Agitar a Academia” é o lema do mais recente candidato à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). Miguel Mestre, aluno da Licenciatura em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), apresentou hoje, dia 22 de outubro, a sua candidatura. “No essencial, a candidatura parte já de uma ideia que existe há alguns anos”, defende Miguel Mestre. Continua ao referir o facto de alguns elementos da lista já terem integrado outros processos eleitorais, nos quais seguiam a mesma ideologia, ligada ao Ensino Superior.

Este considera relevante o domínio das propinas, do alojamento e, como figura de destaque, a questão das cantinas. No que toca ao último domínio mencionado, o candidato afirma que vai tentar “dinamizar uma série de questões, garantir a abertura, que até hoje ainda não foi divulgada, para que aquela cantina acabe por servir o prato social”. Por um lado, destaca a necessidade da existência de um prato social numa universidade pública, pois é de “extrema importância” que as infraestruturas consigam servir a todos uma refeição mais completa e acessível.

Por outro lado, o candidato procura reduzir a pressão nas outras cantinas para quem, por exemplo, tem apenas uma hora de almoço e fica restringido. Como consequência, “estas pessoas acabam por almoçar num sítio mais caro, ou fazem uma refeição mais ligeira, sendo que correm o risco de ficar com fome uma hora depois”, reforça.

Miguel Mestre considera a questão das propinas como a mais consensual e estatutária, ao preservar a ideia da abolição das mesmas. Chama à atenção para “as condições e materiais de algumas faculdades, como a sobrelotação de salas, que é algo recorrente, assim como o atraso na avaliação das unidades curriculares associado à falta de professores”.

Com o objetivo de aproximar os estudantes da AAC, Miguel Mestre acredita que a melhor maneira de fazer alguém votar na lista é “envolvê-la na construção da mesma e integrá-la nos seus processos”. Acrescenta que é preciso ter a capacidade de conseguir estar mais presente nas faculdades ou nas próprias discussões individuais.

O candidato refere que não há uma perceção da importância das assembleias magnas, devido à fraca participação. Justifica-a com a difícil tarefa de divulgação, uma vez que “já tem acontecido assembleias magnas serem marcadas de um dia para o outro”. Numa tentativa de não cair no mesmo erro, Miguel Mestre considera criar uma página no ‘Facebook’, plataforma escolhida pela sua influência e visibilidade, para difundir informações referentes à sua lista. No entanto, o maior pilar da campanha vai ser a propaganda física, com o intuito de debater os assuntos da lista e tudo em torno da mesma.

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