Atual vice-presidente tem como lema de candidatura “Contigo, Somos Académica”. Estudante da FLUC quer dar cunho pessoal ao novo projeto. Por Miguel Mesquita Montes
Daniel Azenha apresentou ontem, dia 1 de outubro, a sua candidatura à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). Durante os últimos dois mandatos, liderados por Alexandre Amado, o candidato cumpriu funções de vice-presidente. “Contigo, Somos Académica” é o lema da lista do estudante no Mestrado em Geografia Humana, Planeamento e Territórios Saudáveis da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
As prioridades da candidatura de Daniel Azenha prendem-se com tratar a política estudantil, a cultura e o desporto de forma igual. “Não se pode esquecer que o ano que se avizinha é único, pois vai haver eleições europeias e legislativas, e é importante que a AAC tenha uma palavra a dizer”, adianta o atual vice-presidente da DG/AAC.
Apesar de fazer parte da atual direção do principal órgão da academia, Daniel Azenha não concorda na totalidade com uma ideia de continuidade. Nesse sentido, o candidato evidencia a alternância nos cargos de ano para ano. Contudo, sugere também que “há ideias que vão continuar”. Para além disso, o estudante sublinha que a ideia em volta da atual DG/AAC “tem de ser mantida e vai ser respeitada sem divergências”, mas sem esquecer “as pessoas novas e o cunho pessoal” que quer conferir ao projeto.
No que toca à possível passagem para presidente da DG/AAC, Daniel Azenha conta que o seu conhecimento e experiência “não vêm apenas da Direção-Geral, mas de outras partes da casa e de outros órgãos da Universidade de Coimbra (UC)”. Assim, por ter feito parte do Conselho Pedagógico da FLUC em 2015 e do Senado da UC em 2016, o estudante explica que adquiriu “outra perspetiva e mais do que uma visão”, e que tal o torna “mais forte”.
Ao olhar para o mandato em vigor, relativo ao ano de 2018, confessa que “ainda há muito para fazer”. Ressalva, por outro lado, o que a DG/AAC alcançou: “as lutas académicas, como a rejeição do Regime Fundacional e os Jogos Europeus Universitários, que trouxeram muito à universidade e à cidade de Coimbra”.
Fotografia gentilmente cedida por Daniel Azenha
