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Exploratório inaugura exposição sobre estatística

Evento marca o início da Semana da Ciência e Tecnologia. A exibição pretende facilitar o entendimento da análise de dados estatísticos usando Portugal como caso de estudo. Por Carolina Farinha

O dia nacional da Cultura Científica, que se comemora amanhã, 24, e está englobado na Semana da Ciência e Tecnologia marca a inauguração da exposição “Pordata Viva: O Poder dos Dados”, no Exploratório Infante D. Henrique. Com o foco na população portuguesa, “aborda um tema que, muitas vezes, está arredado das matérias científicas mais convencionais: a estatística e os dados importantes sobre a cidade portuguesa e a europeia”, adianta o diretor do Exploratório, Paulo Trincão.

Iniciativa da Fundação Manuel dos Santos, tem como objetivos educar as pessoas no sentido de entenderem “como é que a estatística e os dados podem ser importantes para a compreensão da realidade e de que forma está acessível com alguma facilidade”, esclarece o diretor. Acrescenta ainda que ajuda a “desmitificar alguns dos mitos que muitas vezes se vão instaurando na sociedade sem terem qualquer fundamento do ponto de vista dos dados”.

A exposição é composta por módulos que apresentam diferentes dados estatísticos representados através de enfoques como “um módulo que funciona como as camas de pregos onde se representa a população existente no território nacional, outro com bolas de pingue-pongue que mostra a altura média dos portugueses, e ainda uma grande balança que revela como é que o PIB dos países com maior preponderância na Europa se pode comparar com os mais pequenos”, explica Paulo Trincão.

A exposição tem, como público-alvo, estudantes do Ensino Secundário e Superior, no entanto, “todas as pessoas a partir dos 10 anos estão aptas para a compreender”, clarifica o diretor, já que existem módulos indicados para uma audiência mais jovem. Espera que os visitantes fiquem, não só com um conhecimento mais aprofundado sobre a estatística, mas também sobre “a radiografia do que foi Portugal nos últimos 40 anos e as suas ligações com a Europa nos últimos 20”, afirma o diretor do Exploratório. A exposição vai estar em exibição até ao final do ano 2016.

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Fotografia: Inês Duarte

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